Dezenove anos depois de sua inauguração, a ponte de Öresund segue ganhando prêmios. Também frequenta uma série de livros que listam recordes. A obra que liga a Dinamarca à Suecia é um ícone da engenharia moderna. De “ponte impossível”, transformou-se em um modelo de projeto. A execução da ponte cumpriu rigorosamente o cronograma. Começou a ser construída em 1995 e foi inaugurada em junho de 2000
Antes do canteiro de obras ser efetivamente instalado, o projeto foi estudado por quatro anos.
Todas as variáveis foram levadas em consideração para qe o empreendimento atingisse a perfeição. Até a manutenção da ponte foi planejada antes que ela saísse do papel. Não é atoa que na literatura da construção civil a ponte de Öresund é citada como uma “aula de engenharia” em todos os seus aspectos.
Öresund tem 16 quilômetros de extensão, incluindo o trecho de ponte estaiada e o túnel submarino. Ela cruza o mar Báltico e liga Copanhague, na Dinamarca, a Malmö, na Suécia. A estrutura atende o fluxo de veículos e de trens. A parte superior é uma autoestrada pavimentada com concreto e destinada ao tráfego rodoviário, ao longo de suas 6 pistas – quatro para a circulação de carros, motocicletas e caminhões e duas que só são liberadas em situação de emergência. A parte inferior da ponte atende duas vias férreas.
O túnel submarino acoplado à ponte percorre 4 quilômetro debaixo do mar Báltico. Já o tabuleiro da ponte tem 8 quilômetros, sendo um quilômetro suspenso por estais. O vão central mede 490 metros, com altura de 57 metros acima do nível do mar, para possibilitar o tráfego marítimo. As torres que sustentam os estais estão a 240 metros de altura, equivalente a um edifício com mais de 60 andares. O projeto complexo ainda exigiu a construção de uma ilha com 4 km², e que ficou pronta em 14 meses