Para quem nunca ouviu falar nesses termos, eu explico: o nearshoring, em supply chain, significa encurtar as cadeias de produção, aproximando os elos para perto dos países de origem. Assim, empresas que transferiram suas fábricas e fornecedores para países distantes com custos mais baixos (como foi o caso, por exemplo, de empresas Norte-Americanas produzindo na China e Índia), estariam trazendo de volta suas operações e fornecedores para países mais próximos. No caso do reshoring, a produção estaria voltando para o próprio país de origem. Por sua vez, o friendshoring significa a busca por países mais amigáveis e com maior fit cultural para fazerem parte do supply chain global das companhias, que passam a escolher países com menor risco de guerras e mais fáceis de se fazer negócios. O fechamento das fronteiras da China por conta da Covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia iniciada em 2022, trouxeram essas discussões novamente à tona entre as empresas globais, especialmente dos Estados Unidos e da Europa.
E como o Brasil se encaixa nesse contexto? Para o Brasil, país ocidental com poucos riscos de guerras iminentes e amigável em termos de relações com os demais países do mundo, tais movimentos das cadeias de suprimentos poderiam gerar grandes oportunidades.
O grupo New Alliance está atento e busca viabilizar inúmeras oportunidades comerciais e imobiliárias deste movimento mundial em supply chain.