O impacto do crescimento de empresas como Mercado Livre, Shopee e Amazon no mercado logístico de galpões no Brasil tem sido significativo e continua a moldar o setor de maneira profunda. Esses gigantes do e-commerce estão expandindo suas operações de forma acelerada, o que impulsiona a demanda por galpões logísticos em todo o país.
Nos últimos anos, o crescimento do comércio eletrônico, que foi exacerbado pela pandemia, aumentou drasticamente a necessidade de espaços para armazenamento, separação e distribuição de mercadorias. Empresas como Mercado Livre e Shopee lideram a ocupação de novos galpões, com destaque para a região Sudeste, especialmente no entorno de São Paulo, que concentra a maioria dos empreendimentos logísticos.
Essas empresas estão investindo não apenas na locação de galpões, mas também na construção de novos centros logísticos. Esse movimento tem levado a uma redução das taxas de vacância, que se mantêm em níveis historicamente baixos, ao mesmo tempo em que o mercado vê uma expansão contínua na área construída. Em 2024, por exemplo, foram entregues mais de 500 mil m² de novos galpões apenas no primeiro trimestre, com uma absorção líquida positiva quase equivalente, indicando que a demanda segue muito aquecida
Além disso, a pandemia trouxe novos desafios, como a escassez de materiais de construção e atrasos nas entregas, mas o setor continua a encontrar maneiras de superar essas dificuldades. O crescimento contínuo do e-commerce e a busca por maior eficiência na logística fazem com que o mercado de galpões continue sendo uma área de forte investimento e expansão.
Essas dinâmicas destacam a importância estratégica dos galpões logísticos para o setor de e-commerce e o papel crucial que empresas como Mercado Livre, Shopee e Amazon desempenham na evolução desse mercado no Brasil.