No mesmo dia em que os Estados Unidos foram às urnas escolher entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden, o Brasil também fazia história. Mas talvez poucas pessoas se deram conta. Em um dia tão agitado quanto poderia ser uma disputadíssima eleição presidencial americana em 2020, a Méliuz, companhia mineira de cashback, batia o martelo para fechar sua oferta pública inicial. A operação totalizou 662 milhões de reais, com a ação a 10 reais cada.
E por que o IPO da Méliuz está fazendo história? Simples: porque abre a porta para uma fila de companhias digitais e startups virem para a bolsa. Pode parecer exagero, mas profissionais do mercado de capitais juram que não e que há uma revolução para acontecer. A lista de mandatos de novatas techs que planejam listar ações na B3 já passa de uma dezena.
O fato de uma companhia com tão poucos anos de vida, com receita de 62 milhões no primeiro semestre do ano, ter sucesso na sua colocação de ações e em uma semana com previsão de tanta volatilidade é notável. O preço da ação ficou em 10 reais, no piso da faixa sugerida de preço. Dos três últimos IPOs anteriores, Sequóia, Grupo Mateus e Track&Field, dois saíram abaixo do piso.
A demanda clean dos investidores, ou seja, no preço vendido, alcançou 3,5 vezes o livro de ofertas. Havia condição de o valor sair maior, mas todos os participantes — companhia e bancos de investimento — entenderam que era importante a construção de uma história positiva para todos. “O IPO não é fim da história com o mercado, é o começo”, reforça uma fonte envolvida com a transação. E o ponto de partida da empresa mineira é uma avaliação de 1,2 bilhão de reais, conforme o preço definido pelos investidores.
O Grupo New Alliance parabeniza Méliuz pelo êxito alcançado.
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