A Pandemia trouxe a necessidade das famílias terem de se adaptar ao home office. Os economistas da FGV relatam que 8% da força de trabalho do país passou a atuar de forma remota. Isso também movimentou o mercado imobiliário, com as lajes corporativas e os conjuntos comerciais sendo trocados por imóveis que comportassem um home office. “Isso foi estimulado pelas empresas. Cada vaga de trabalho em uma laje corporativa custa entre 1.500 reais e 2.000 reais por mês. As companhias fizeram essa conta e incentivaram o home office”
Os novos empreendimentos residenciais já ofertam em suas plantas o espaço para home office. “Mudou o conceito de residência” Isso também irá refletir no mercado imobiliário pós-pandemia. “Em termos comportamentais, o que veremos será um modelo híbrido. O trabalhador ficará entre trabalhar em casa e comparecer um ou dois dias da semana no escritório para reuniões e outras tarefas. Isso possibilitará a sobrevivência das grandes lajes corporativas, ainda que elas tenham que se reinventar, mas não acredito que as salas comerciais sobrevivam a essa nova realidade. Os profissionais liberais foram para casa, e lá permanecerão”.