O acesso fácil a internet e a flexibilidade nas formas de pagamento aliadas a segurança fornecida pelas plataformas de compras “online” tem tornado o comércio eletrônico, ou e-commerce, mais usado a cada ano no Brasil e no Mundo. Para se ter uma ideia das dimensões deste mercado, somente em 2018 foi movimentado cerca de 53,4 bilhões em compras. A praticidade da tecnologia e a comodidade de comprarmos desde medicamentos até eletrodomésticos também tem sido pontos positivos para atrair mais adeptos a este tipo de comércio.
Para que o comércio eletrônico se torne mais competitivo e ganhe mais adeptos, investimentos em logística e armazenamento eficiente devem ser realizados em larga escala. Além do preço e da qualidade, o consumidor que utiliza o e-commerce preza também pelo tempo de entrega do produto, sendo em algumas compras, este prazo um fator determinante. Com isto as empresas, que operam com plataformas de venda “online”, têm procurado investir em um sistema de armazenamento e entrega mais eficiente.
Mas para que isto aconteça, uma rede de distribuição aliadas com uma área estratégica de armazenamento devem ser bem pensadas.
Para as empresas que atuam somente no e-commerce possam ser mais competitivas, a utilização de galpões capazes de servir apoio para as entregas, além de armazenar seu estoque, são indispensáveis.
Neste caso, há uma demanda de desenvolvimento de centros de armazenagem e distribuição, o mais próximo possível dos grandes centros de consumo. Porém, barreiras como custos elevados dos terrenos e espaços nas regiões metropolitanas, além da escassez de imóveis preparados para abrigar esta mobilidade, devem ser superadas.
Para atender ao perfil logístico do e-commerce, o ideal seria espaços localizados em um raio de 30 km no máximo do centro de consumo, o que não impactaria muito no prazo de entrega ou de coleta de mercadorias, além dos custos de aquisição ou locação do imóvel ser menor do que dentro dos grandes centros.
Vale ressaltar que a escolha do local, também deve ser feita levando em consideração a interligação não só do centro de distribuição, mas também das principais vias de entroncamento que darão acesso a outras cidades. Esta proximidade favorece não apenas o sistema de entrega de produtos, mas a possibilidade de integração com outros mercados, bem como a logística de reabastecimento dos estoques.
Evitar rotas com pedágios e trânsito intenso, também devem ser levadas em consideração.
No Brasil, cerca de 34% dos galpões logísticos de São Paulo e Rio de Janeiro, estão localizados dentro de um raio de até 30 km das capitais, o que permite entregas mais ágeis. Porém esta disponibilidade é baixa para a tender a crescente demanda do setor, sinalizando grande potencial para novos negócios imobiliários que atendam a este nicho.
Com a gradativa retomada da economia, empresas varejistas e do comércio eletrônico tem procurado novos espaços para ampliarem suas marcas. Um maior destaque vai para o comércio eletrônico.
Em termos de logística que atenda ao e-commerce, a entrega no mesmo dia tem criado uma corrida por centros de distribuição os arredores das capitais e que disponham de acesso fácil aos centros de consumo. Esta necessidade demandada pelos operadores logísticos e empresas de e-commerce, tem movimentado o mercado de galpões e comercialização de terrenos próximos dos grandes centros de distribuição.
Concomitante coma consolidação de operações nas periferias das grandes cidades percebe-se uma pressão pelo “last mile” ou última milha, o que significa a procura por pontos mais próximos do mercado consumidor. Existe uma tendência crescente por espaços menores e bem localizados, apesar da alta demanda e da elevação dos preços por m².
O Grupo New Alliance já está desenvolvendo projetos nesta nova tendência de mercado trazendo soluções para necessidades atuais do e-commerce e sua logística.