IA – RUPTURA ESTRUTURAL SEMELHANTE A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL?

O Goldman Sachs elevou suas estimativas de crescimento a longo prazo para os Estados Unidos e muitas outras economias avançadas, já que a inteligência artificial generativa está prestes a impulsionar a produtividade na próxima década.

 Nos Estados Unidos,  a IA deve adicionar um aumento de 0,1 ponto percentual aos ganhos do Produto Interno Bruto (PIB) em 2027, acelerando para um impulso de 0,4 ponto percentual em 2034. O impacto da IA eleva a previsão de crescimento do PIB dos EUA da Goldman para uma taxa de expansão de 2% em 2027 e para 2,3% até 2034, conforme as projeções mostram.

“Embora nosso cenário base seja um efeito moderado no crescimento global ao longo da próxima década, enfatizamos que os riscos em torno dessas estimativas são grandes”, escreveram os economistas da Goldman. Os benefícios econômicos da IA estão ligados aos ganhos de eficiência, pois ajuda a automatizar tarefas fáceis, mas demoradas, o que dá aos funcionários mais tempo para realizar trabalhos mais produtivos, de acordo com os economistas da Goldman. A IA generativa poderia automatizar cerca de 25% das tarefas de trabalho em grandes economias desenvolvidas, como os EUA, e até 20% do trabalho em mercados emergentes, de acordo com o relatório. A equipe observou que a IA está longe de ser um fenômeno  semelhante à revolução industrial do século XIX ou à adoção da eletricidade no início do século XX. “Rupturas estruturais” como essas levam a um período prolongado de ganhos de produtividade acelerados, mas são muito raras, com apenas três casos desde o século XVI.

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