Projeções para 2022

O ano de 2022 começa com um otimismo moderado. No campo da construção imobiliária, há sinais que incentivam construtores e incorporadores a investirem em novos empreendimentos, assim como existem fatores que preocupam o setor. Entre eles, segundo aponta a pesquisa Cenário Construtivo Brasileiro, inflação, incertezas políticas e risco de escassez de material de construção.

Por outro lado, o estudo patrocinado pela ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e realizado pela consultoria Deloitte, mostra que 80% dos incorporadores vão investir na compra de terrenos e em novos projetos imobiliários ao longo do ano.

O que motiva os incorporadores é a disponibilidade de recursos para a construção imobiliária – conhecidos tecnicamente como funding -, e o apetite dos investidores por novos imóveis, principalmente no segmente de luxo e superluxo. Há também o PIB da Construção de 2021, que a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) estima em 7,6% – o maior em 10 anos -, o qual dá fôlego para que o setor siga crescendo em 2022, ainda que em ritmo menor.

A projeção é que o PIB da Construção não passe de 2% este ano. Porém, o presidente da ABRAINC, Luiz Antonio França, acredita que poderá haver surpresas positivas. A confiança dele está na seguinte análise. “Diversas empresas do setor foram ao mercado de capitais e conseguiram levantar 9 bilhões de reais com ofertas primárias e follow-ons. Isso resulta em empresas financeiramente saudáveis e amplo acesso ao mercado de crédito”, diz. 

Já no segmento da construção pesada, voltada para obras de infraestrutura, a expectativa é que as novas concessões de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e saneamento gerem um círculo virtuoso. O mercado avalia que o pacote de leilões negociados em 2020 e 2021 possa gerar 160,1 bilhões de reais de investimento nos próximos 4 anos. O Livro Azul da Infraestrutura, publicado anualmente pela Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base) confirma essa previsão. “É inequívoco que haverá um crescimento relevante do investimento privado em infraestrutura”.

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