Nos Estados Unidos, a primeira grande obra de infraestrutura a utilizar um conjunto de cães-robôs é o aeroporto de Denver, no Colorado. O terminal passa por ampliação e os equipamentos atuam em 3 frentes: nos levantamentos topográficos, no controle de estoque e no controle de qualidade da execução. Também há máquinas com essas características operando em obras de edifícios.
Escritórios de arquitetura e engenharia passaram a usá-las recentemente, e um deles é conhecido globalmente: o britânico Foster+Partners. A principal função do cão-robô da empresa é inspecionar a precisão de execução das obras. Na ampliação do aeroporto de Denver, o engenheiro de construção virtual da Hensel Phelps Construction – empresa responsável pela obra -, Drew Rebman, elenca as vantagens de utilizar o cão-robô em tempos de pandemia. “Não poderia vir em melhor hora. Seu uso permitiu que a empresa se mantivesse produtiva mesmo com as diretrizes de distanciamento social e a escassez de mão de obra no local da construção”, elogia. Já Martha Tsigkari, engenheira de design computacional da Foster+Partners, disse ter ficado impressionada com a capacidade do equipamento de realizar varreduras no ambiente em construção. “Ele coleta uma grande quantidade de dados de alta qualidade”, afirma. Na Nova Zelândia, os fazendeiros estão comprando o equipamento para pastorear ovelhas e coletar dados agrícolas.